Choro no atendimento odontológico infantil: “essa consulta vai dar certo, dra?”

Foto: Marcos Paulo Prado - Unsplash

Levar o filho pra consulta com o Odontopediatra é uma preocupação e dúvida frequente dos pais e/ou responsáveis com relação ao comportamento da criança, pois em casa não abre a boca pra escovar os dentes, chora, se irrita e segundo os pais NÃO DEIXA!

O choro é uma realidade comum no consultório e deixa os papais bem apreensivos. Porém, o “não deixar” é moldado por algumas estratégias que o Odontopediatra faz uso pra ter sucesso no atendimento.

Quem acha que a rotina do dentista que atende criança é fácil e se resume a jalecos coloridos, brindes, bichinhos e muitos sorrisos, se engana! O atendimento infantil é um desafio diário, que diante da individualidade de cada criança ele vai se construindo.

O Odontopediatra é o profissional capacitado pra lidar com as reações esperadas e inesperadas das crianças! O choro é uma resposta do medo, ansiedade e estranhamento daquela situação adversa. Por isso, a criação de vínculo é tão importante. Em bebês o choro é uma forma de comunicação e acima dos 3 anos, já temos uma interação verbal mais facilitada com a criança e conseguimos melhor conduzir o atendimento.

Mas e aí, quando a criança não coopera?

Assim como a confiança e a criação do vínculo, também é preciso ser assertivo e agir diante da necessidade de cada caso. Logo, técnicas de manejo adequadas podem ser precisas pra realização dos procedimentos clínicos.

O Odontopediatra faz uso de algumas técnicas e manejos de contenção física ou estabilização protetora, que auxiliam nesse processo. Pode fazer uso de um “lençolzinho” chamado de pad wrap que envolve a criança, deixando seus membros contidos. Uma outra opção é o pai ou responsável se posicionar por cima da criança na cadeira odontológica e segurá-lo ou sentar normalmente na cadeira com a criança no colo. Além disso, a técnica de joelho e joelho também pode ser feita, assim como o uso de abridores de boca.

O entendimento da situação e a contribuição dos pais durante o atendimento é de extrema importância. A criança precisa da segurança advinda dos seus pais pra que a situação seja melhor conduzida. E confiem, o tempo da criança, suas expectativas e suas necessidades, são sempre levadas em consideração. EMPATIA, sempre!!

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