As configurações de família foram atualizadas com sucesso

Foto: Tyler Nix - Unsplash

Quando se fala em família, temos uma ideia formada certinha na cabeça: pai-mãe-filho-filha. Às vezes dá pra encaixar até um cachorrinho no meio. Porém, hoje em dia, nós temos muito mais ‘’tipos’’ de famílias ao redor do mundo. A ‘’família tradicional’’ não está acabando, ela está mudando, se desenvolvendo e até evoluindo! Não existe mais um só conceito estampado no dicionário. A visão do mundo ampliou e, com isso, os conceitos foram extrapolados. E com razão! Existem novos arranjos familiares por aí, e até mesmo esses estão em constante evolução. Vamos conhecer alguns.

Famílias nucleares

Essas são as conhecidíssimas famílias tradicionais. Pai, mãe, filhos. O que muda nessa ideia no contexto atual é que nem ele continua inerte. Costumava-se pensar que a família devia ser igual aos comerciais de margarina – todos em volta de uma mesa posta, rindo e se divertindo enquanto servem o jantar. Porém, a família tradicional atual está longe de ser dessa forma. Aliás, nunca foi. Porém, hoje, temos a liberdade de pensar diferente: expectativas não são cumpridas, mulheres e homens são infelizes e filhos crescem traumatizados. É claro que para toda regra existe uma exceção, mas hoje em dia somos ‘autorizados’ a pensar diferente do normal, e temos consciência de que nossa família nuclear não será igual aos filmes e as novelas – e tudo bem.

Famílias mononucleares

Aquelas que vêm de produções independentes, seja por livre escolha, ou por uma separação dos genitores iniciais. Antigamente, o número de famílias monoparentais era menor, pois, os indivíduos, principalmente as mulheres, não conseguiam (ou não podiam) se separar. Isso por conta da dependência financeira, do medo, ou até mesmo por conta dos filhos. Atualmente, uma família de um ‘pai’ só, não causa estranheza alguma, pois, com as bandeiras sociais erguidas hoje em dia, as pessoas estão cada vez mais buscando sua própria independência (seja amorosa ou financeira) seja qual for seu gênero.

Famílias binucleares

Aí vem as famílias que, mesmo sofrendo com a separação de uma relação amorosa, continuam dividindo a relação parental, ou seja, pai e mãe continuam responsáveis pelos filhos igualmente. Porém, esse modelo se torna cada vez mais difícil. A guarda compartilhada requer muitas especificidades para que aconteça: os pais, mesmo separados, devem permanecer respeitosos um com os outros, devem morar na mesma cidade, devem conversar regularmente e etc. Nesse tipo de configuração familiar, existe a possibilidade de uma chamada ‘’alienação parental’’: quando um dos genitores faz com que a criança ou o adolescente odeiem o outro. Isso se torna extremamente danoso para aquele jovem, causando traumas até mesmo irreversíveis no futuro.

Famílias reconstituídas

As famílias reconstituídas podem se formar tanto de homens ou mulheres divorciados com filhos do casamento passado, que se casam novamente. Essa história muitas vezes é o roteiro dos filmes da sessão da tarde, onde os filhos tentam desesperadamente que os pais voltem a ficar juntos. Isso se dá porque é uma configuração um tanto complexa, que junta um maior número de pessoas, e assim existem mais personagens e mais relações a serem construídas.

Famílias homoafetivas

Por último, mas não menos importante, existem as famílias formadas por casais do mesmo sexo – que lidam com os conflitos de um casal heterossexual, porém adicionando a lista o preconceito que enfrentam todos os dias. Essa configuração de família está em evolução e passa por dificuldades diferentes, pois muitas vezes não são considerados no ponto de vista legal, o que corta vários benefícios, como questões de saúde de um dos parceiros, ou questões financeiras como pensão, herança, etc. A adoção de uma criança também exige esforço e causa desgaste, pois a criança não será legalmente filha das duas partes do casal. Isso faz com que esse tipo de família tenha menos amparo, pela sociedade e também pela justiça.

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