Quando saímos de férias, o que mais queremos é descansar, esquecer da rotina atribulada, não ter horários nem chateações nem normas nem convenções…. ops! Mas, será que podemos tirar férias de tudo? Penso que não…
A partir do momento em que adentramos em um outro universo, sobretudo em uma época em que todos os ambientes e lugares turísticos estão superlotados, devemos atentar-nos às nossas atitudes e comportamentos a fim de manter um convívio social harmônico, evitando conflitos e situações constrangedoras.
Hotéis lotados, tumultos, filas nos restaurantes, espera no elevador, crianças correndo…. Como assim? Férias? Não estamos aqui para descansar? Infelizmente, viagens em períodos de alta temporada requerem o exercício da etiqueta em toda a sua plenitude para evitar atitudes inconvenientes. Afinal, a etiqueta neste contexto nada mais é do que o exercício do respeito e do bom senso, compreendendo e percebendo o espaço e o direito do outro a fim de não atrapalhar a tranquilidade e a privacidade alheia.
Dicas para não fazer feio nas férias!
1. Atente-se aos seus objetos pessoais
Há várias situações que podem ser destacadas, por exemplo, não podemos nos dar ao luxo de usar duas cadeiras na praia ou na piscina, – uma para se sentar e outra para acomodar bolsas, sacolas, boias, enfim… – pois, outras pessoas podem precisar daquela cadeira para se sentar.
2. Respeite o tempo do outro
No buffet de refeições, nos passeios em grupos, nas entradas e saídas dos espaços comuns temos que nos lembrar de que há pessoas em nossa frente que são mais lentas, mais indecisas, com limitações ou dificuldades de locomoção. Aqui, respeitar o tempo e o momento do outro requer doses de tolerância e paciência.
3. Consuma alimentos de forma consciente
Nos serviços all inclusive, pelo fato de tudo estar incluído na diária, as pessoas, normalmente, perdem o limite diante do alimento. Consomem exageradamente ou desperdiçam desmedidamente, se justificando com a velha desculpa: “Ah, já paguei mesmo!”.
4. Redobre a atenção com as crianças
Os pais, algumas vezes, estão mais preocupados com a sua própria diversão e se esquecem do que os filhos estão fazendo, se estão sendo inconvenientes e incomodando os outros, se estão deixando seus objetos pessoais espalhados, se estão jogando o lixo no local correto.
5. Cuide do lixo que você produz
Em ambientes muito frequentado, é comum ver lixo no chão, será que quando saímos de férias, nos esquecemos do básico? O lixo que produzimos é nossa responsabilidade e não de quem coleta. Devemos considerar aqueles que estão ali cuidando da limpeza e da
organização do espaço. Eles merecem nosso profundo respeito e educação da mesma forma que os demais, afinal, nós estamos de férias, eles estão trabalhando. Demonstre sua preocupação com o meio ambiente e o seu respeito ao próximo, recolha o seu lixo.
6. Preste cuidado com o volume da sua voz
É importante se atentar para a altura da nossa voz e com o volume da conversa da nossa turma, pois quem está ao nosso lado, certamente, não tem interesse no assunto, afinal, eles também estão interagindo com o grupo deles.
7. Respeite as normas dos espaços de convivência
É imprescindível conhecer os horários e as normas de funcionamento dos espaços, das atividades, das brincadeiras, dos ambientes, afinal tudo envolve pessoas que estão ali trabalhando e tem sua jornada a cumprir. Respeite as regras dos espaços coletivos, só assim terá direito de reclamar daqueles que não as cumprem.
Enfim, as atividades são conjuntas, os espaços são públicos e, consequentemente, tudo é compartilhado. Se estamos de férias, o outro também está e tem os mesmos direitos e deveres que nós. A intolerância, o egoísmo e o individualismo são uma combinação desastrosa para o desrespeito. Educação é essencial para uma convivência amistosa em qualquer lugar e em qualquer tempo, sobretudo nas férias!
Uma eterna estudante, apaixonada pelas linhas: as escritas e as bordadas. Compartilha sua paixão pela etiqueta como uma forma de espalhar pequenas gentilezas e delicadezas pelo seu caminho.
Tem como propósito disseminar a etiqueta como uma ferramenta inclusiva capaz de potencializar as conexões humanas.
