Quantas caixas de referências você tem? Descubra aqui!

Foto: Marvin Meyer - Unsplash

Referências podem ser encontradas em qualquer lugar. A qualquer hora podemos trombar com elas ou tropeçar em suas sutis aparições. O mais engraçado é que na maioria das vezes nós não conseguimos percebê-las porque nos acostumamos, rápido de mais, com as mudanças, com a novidade. Pensa aí, um dia você ganha um par de sapatos novos e quer usá-los toda hora – até chega a cogitar comprar roupas novas porque as que você tem não combinam com o seu queridinho – e pouco tempo depois ele se torna só mais uma peça no seu guarda roupa, não é? Isso se chama adaptação!

Tudo bem, se adaptar não deve ser um problema – tá mais pra uma solução natural. Sem a capacidade de nos reinventar, encaixar e transformar as situações nós teríamos muitas dificuldades cotidianas como fazer vestibular pela primeira vez ou mudar de emprego. Coisas novas sempre iriam nos assustar mais do que já assustam – ufa, ainda bem que conseguimos desenvolver essa habilidade! Ok, não sei se você reparou mas entre as capacidades que eu citei acima está a de se reinventar. Mas se, quase tudo, já foi criado como é possível fazer isso? 

A resposta tem tudo a ver com o título desse texto – se você estava lendo e achou que tinha algo errado com o tema, pode ficar tranquilo, está tudo sob controle, rs! Em breve você vai entender quantas caixas de referências tem aí dentro, então, vamos lá. Te convido a buscar algum ambiente, aí onde você está, que te lembre alguém, ou então, procure um objeto, fotografia, uma plantinha ou qualquer outra coisa que tenha algum tipo de referencial pra você. Achou? Então você está pronto. Boa leitura!

O que são caixas de referências?

Caixas de referências é o nome que eu, Karina, dou para as minhas pastas de posts do Instagram. Esse nome surgiu depois que uma amiga me enviou uma publicação no direct, dessa mesma rede social, falando sobre caixas para encontrar conteúdo. Naquele post dizia que é possível encontrar boas referências em grupos cheios de informação que o autor nomeou como caixas. Entre elas estavam as hashtags – quando você digita um nome na ferramenta de busca do Instagram você consegue encontrar diversas postagens referentes aquele assunto, ou seja, você tem grupos de conteúdos segmentados, as “hashtags”. 

Outra exemplo de caixa que ele usou foi a seleção de pessoas que seguimos em nossas redes sociais, o que faz muito sentido para mim que tenho um Instagram pessoal e outro profissional. Consigo identificar diferentes posicionamentos na hora de selecionar quem eu gostaria de seguir em cada perfil. O que torna a minha timeline pessoal recheado de amigos, diferente do tipo de informação que costumo acompanhar na página da minha empresa – basicamente referências de gente que, assim como eu, produz conteúdo para as redes sociais.

Essa associação me fez refletir sobre o fato de que nós só seguimos alguém porque tem algum tipo de valor – pode ser sentimental, por identificação, curiosidade e várias outras coisas importantes ou, simplesmente, de entretenimento. E é através dessas escolhas que formamos as nossas caixas de referências – não somente as das redes sociais mas também as da própria vida!

Você é formado por referências

Desde o nosso nascimento somos bombardeados por informação. Crescemos e passamos a decifrá-las e é a partir daí que as nossas caixas de referências são formadas. O jeito que você se veste, conversa, seu sotaque, o time que você torce e as músicas que estão nas suas playlists falam muito sobre as suas influências cotidianas. Isso porque só é possível se identificar quando se descobre e para descobrir é preciso viver, se relacionar e assim, ser apresentado para todas essas referências, que no final, serão responsáveis por montar o seu modo de ver o mundo.

Mas será que as nossas referências são mesmo capazes de nos influenciar a fazer escolhas? Lá vai um exemplo, bem simples, que você – com certeza – vai se identificar!

Você já sentiu vontade de provar algo novo depois que um amigo de confiança indicou? Eu já fiz até compras depois de ser influenciada por uma blogueira de cachos que era uma referência para os meus cuidados com a beleza – e olha que eu nem conheço ela pessoalmente, haha! Isso só prova que as referências podem ditar as nossas escolhas. Mas não é só isso, elas também nos ajudam no processo de recriação. São capazes de impulsionar os nossos sonhos e mostrar um caminho que podemos imitar para aprender, e depois – a partir da experiência – desenvolver um jeito só nosso de prosseguir. 

Hora de recriar

“Se quase tudo já foi criado, resta transformar…”. Um dia eu escrevi essa frase para compor a narrativa de um vídeo sobre o tema deste blogpost, as “referências”. Quando eu penso nessa palavra logo me vem à mente a ideia de uma grande fonte de inspiração. Um túnel longo onde eu posso encontrar projetos de pessoas com trabalhos muito mais incríveis e cheios de significado do que os meus. Um verdadeiro universo de possibilidades para aproveitar e depois de abrir a mente refazer as combinações e chegar em um resultado único. 

Além de ser um ponto chave para a formação das nossas preferências e gostos pessoais as referências nos ajudam no processo de criação. Elas são capazes de ampliar o nosso repertório e nos impulsionam a desenvolver novos projetos, além de serem remédios muito eficazes contra o bloqueio criativo. E para te ajudar a embarcar nesse universo de descobertas eu fiz uma listinha com alguns dos perfis que, de acordo com a minha caixa de referências do Instagram, são os que mais me inspiram na vida. Dá uma olhada!

Pode dar uma conferida no conteúdo dessa galera e, se gostar, eu deixo seguir – juro que não tenho ciúmes, haha! Ah, antes que eu esqueça, lá no começo nesse texto eu disse que você iria descobrir quantas caixas de referências tem aí dentro. Bom, a gente não vai conseguir contar quantas existem porque você é a sua própria caixa! Então, dê valor para o que está ao seu redor, observe os detalhes com mais atenção. Extraia o que a de melhor das pessoas e compartilhe as suas experiências. Não basta ter uma caixa, é preciso abri-la e descobrir o que tem dentro!

Espero que você tenha aproveitado essa leitura porque eu adorei compartilhar um pouquinho das minhas referências. E se quiser assistir aquele vídeo que eu citei no início do tópico ”hora de criar” é só clicar aqui – vai ser uma honra te ter como telespectador dessa minissérie que foi produzida pela minha agência, @pbkcomunicacao. Até a próxima!

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